Vermelho
“(…) A série Vermelho é bem mais intensa e provocativa. Talvez a principal questão para Isis nessa série desenvolvida nos museus de Nova York era compreender como a luz, invasiva e teimosa, determina e transforma o espaço. A mesma luz que gera desenhos improváveis e provoca um irresistível desejo de movimento. O vermelho é simbólico – recupera a luz do laboratório fotográfico, a tensão que há em alguns dos trabalhos de Cildo Meirelles e Mark Rothko – e surge através do uso de uma gelatina aplicada sobre a lente para criar um ambiente monocromático de uma inquietude fluída e contemporânea. O Vermelho nos obriga a trilhar o caminho sinuoso da memória que, evidentemente, nunca é neutra. A cor filtrada insinua as diversas camadas da imagem – delicada e mágica. Adentramos no denso e misterioso espaço e percorremos com os olhos as sutilezas das baixas luzes predominantes. Um espaço sedutor e minimalista.”
[Rubens Fernandes Junior in: Norte, um pouco à Oeste(invenções minimalistas), 2019]
Fotografia
pigmento mineral sobre papel 100% algodão
Edição de 5
Vídeo HD 00:22:00” (loop/no sound)
[Assista um fragmento]
Instalação
Desvio, da série Vermelho
faixas de tecido suspensas
impressão fotográfica em voil e cabo de aço