Vértices|Vetores


 

A instalação é composta por uma sala escura (tipo ‘caixa preta’) e focos de luz acionados por sensores de presença. Conta ainda com uma trilha sonora em looping composta como uma colagem de sons captados em espaços expositivos diversos.

A obra busca estabelecer um diálogo entre o corpo do público e seu fluxo numa exposição, como se cada gesto do visitante pudesse ser correspondido pelos sensores e, com isso, gerasse um novo impulso nesse corpo que transita pelo ambiente convidando-o a se movimentar. Aqui a luz passa a ser ativada pela presença do espectador, fazendo do corpo não o objeto a ser conduzido, mas o sujeito que decide seu movimento e, a partir dele, constrói uma coreografia pelo espaço. Seus movimentos são entendidos aqui como um fluxo coreográfico.

Parte da noção de trajetória, de caminhos e percursos possíveis, traçáveis tanto pelo olhar quanto pelo corpo do espectador comumente orientado por determinações do dispositivo museográfico ao visitar exposições.

 

Instalação [2017]

10 refletores PAR 18 instalados a pino
10 sensores de presença dimerizáveis
em sala escura [caixa preta] 2 caixas de som com uma colagem sonora de sons captados em exposições diversas
[dimensões variáveis]

[vídeo registro]
abertura da exposição (público) + performance de Raquel Flor